quarta-feira, 20 de maio de 2015

São Paulo espera saídas de Ceni e Luis Fabiano para economizar R$1,3 milhão por mês


Rogério Ceni e Luis Fabiano (Foto: Eduardo Viana
Com direitos de imagens dos jogadores atrasados e em crise financeira, o presidente Carlos Miguel Aidar espera reduzir a folha salarial do elenco do São Paulo em cerca de R$ 1,3 milhão por mês a partir de agosto, apenas com as saídas de Rogério Ceni e Luis Fabiano. O valor corresponde aos vencimentos recebidos mensalmente por dois dos maiores ídolos da história recente do clube.
De acordo com pessoas do São Paulo, Ceni, maior salário do elenco, recebe cerca de R$ 700 mil mensais, enquanto Luis, segundo da lista, cerca de R$ 600 mil. Os valores sem encargos trabalhistas são divididos entre carteira e direitos de imagem.


Para cumprir o objetivo, porém, Aidar e o departamento de futebol chefiado por Ataíde Gil Guerreiro terão dificuldades. Cada caso possui situações que complicam.
Com relação a Ceni, o vínculo dele vence no dia 5 de agosto e o presidente nem cogita renovar. Até aí, tudo bem, não fosse pela pressão que será exercida, tanto por torcida quanto por outros dirigentes.
Há no São Paulo uma corrente de diretores a favor da permanência de Ceni. Usam como argumento a fase do goleiro em campo (defendeu dois pênaltis contra o Cruzeiro na Libertadores e fez grande partida contra a Ponte Preta) e os prejuízos que sua saída causariam para o time, de ordem técnica, e para o clube.
Com Ceni até o fim do ano, o departamento de marketing teria mais tempo para organizar a despedida do goleiro e para lucrar em cima dos eventos a serem realizados.
A situação de Luis é ainda mais complicada. O centroavante tem contrato até o fim do ano e, para se desfazer dele, o São Paulo precisaria negociá-lo ou rescindir o vínculo, pagando os valores de multa.
A diretoria anseia por uma proposta de fora, no decorrer da abertura da janela de transferências internacionais, a partir de junho para alguns mercados, até agosto.
A relação da diretoria com Luis Fabiano não é boa e o atacante também vai analisar as propostas que receber. A mais recente, do Orlando City (EUA), time de Kaká, não o agradou pelos valores oferecidos.


Fonte: LANCENET

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