quarta-feira, 20 de maio de 2015

Após veto do presidente do Conselho, contrato do São Paulo com a Under Armour será votado em reunião extraordinária

Por Fábio Suzuki 




Em reunião do Conselho Deliberativo realizada na noite desta terça-feira, 19, no Morumbi, o presidente do órgão, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, retirou da pauta do encontro a votação do contrato do São Paulo com a fabricante americana de material esportivo, Under Armour, que passou a vigorar neste mês. O acordo renderá ao clube cerca de R$ 15 milhões por ano até 2019 e sua avaliação pelos conselheiros foi uma iniciativa do presidente são-paulino, Carlos Miguel Aidar.


Com o veto do presidente do Conselho, que é ligado à oposição do clube, um grupo de conselheiros irá propor que o contrato seja votado em reunião extraordinária nos próximos dias. Junto com o acordo da Under Armour, serão avaliadas também as parcerias fechadas com a companhia aérea Copa Airlines e marca de isotônicos Gatorade.



Segundo nota publicada pelo LANCE! antes da reunião, conselheiros de oposição no clube questionavam o pagamento de R$ 18 milhões (que corresponde a 15% do valor total) a uma empresa asiática que intermediou o acordo entre São Paulo e Under Armour.



- Eu vou ter que trabalhar cinco gerações para ganhar R$ 18 milhões, mas se ele mereceu, é o que vamos saber. A gente espera ter os esclarecimentos na reunião do Conselho – afirmou antes do encontro o conselheiro José Francisco Manssur, representante da oposição.



Já o vice-presidente de comunicação e marketing do Tricolor, Douglas Schwartzmann, afirmou que prática de se pagar comissões é normal no mercado.



- O agente é um rapaz chamado Jack, da empresa Far East, de Hong Kong. Ele prospectou o mercado e fez a aproximação da marca com o clube por meio do Julio Casares (antigo VP de marketing). Não há nada de anormal nisso – rebateu Schwartzmann.

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