quarta-feira, 11 de março de 2015

São Paulo diz já ter recursos para pagar elenco nesta semana

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Presidente do Tricolor, Carlos Miguel Aidar, afirmou que vai quitar pendências de direito de imagens com os jogadores

“Atraso pontual”, como define o presidente do clube, ainda não foi totalmente solucionado (Maurício Rummes / Fotoarena)
Os débitos do São Paulo com os jogadores no pagamento dos direitos de imagens serão todos quitados até o fim da semana. Essa é a nova garantia do presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, que, para alguns, chegou a definir terça-feira como limite para resolver o problema.

“Ainda não quitamos, mas vamos cuidar desse atraso pontual durante a semana”, disse o mandatário à reportagem.
O vice-presidente de administração e finanças, Osvaldo de Vieira de Abreu, porém, considera o assunto resolvido desde já. “Estamos pagando aos poucos, conforme vão sendo apresentadas as notas fiscais eletrônicas dos jogadores. O importante são os recursos, que já levantamos. Por isso, considero tudo certo”, alegou.
Apesar do atraso – de até dois meses, no caso de alguns atletas –, o elenco tem trabalhado normalmente desde o início da temporada. Não é a primeira vez que ocorre essa situação. No ano passado, o clube a contornou, mesmo fechando no vermelho. Para 2015, a previsão é de déficit de R$ 53 milhões no balanço. Muito em função da falta de um patrocinador master para o uniforme desde julho passado.
No domingo, depois da derrota por 1 a 0 para o Corinthians, os jogadores negaram qualquer influência dos atrasos no rendimento da equipe. Já o técnico Muricy Ramalho sugeriu mais transparência da diretoria no assunto. “As coisas têm que ser esclarecidas, porque é melhor. Ninguém aqui está cobrando nada, mas é bom esclarecer as coisas, senão fica uma coisa que um fala lá, o outro fala aqui”, disse o comandante do elenco, no Morumbi.
Por ora, o único contrato de patrocínio fechado pela atual gestão é com a Under Armour, empresa americana que substituirá a Penalty no fornecimento de material esportivo a partir de maio e representará considerável desafogo financeiro.

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