segunda-feira, 1 de junho de 2015

Novo chefe ouve que Ganso fica e já imagina possíveis posições



Apresentado pelo São Paulo nesta segunda-feira, Juan Carlos Osorio ouviu que o Santos não terá Paulo Henrique Ganso por empréstimo. O clube rival e formador do meia fez uma consulta na semana passada, de acordo com o presidente Carlos Miguel Aidar, que falou diretamente com Modesto Roma Júnior, mandatário santista.


"Realmente, o presidente do Santos ligou-me na quinta ou sexta-feira. Indagou-me, pela relação de amizade que temos, em uma conversa direta, se o São Paulo emprestaria o Ganso. No que, prontamente, eu respondi que não", disse o dirigente, sentado ao lado do novo treinador.

Ganso pediu para não viajar a Porto Alegre, no fim de semana, por conta de um problema de saúde do sogro. Foi sua ausência no empate com o Internacional, inicialmente não explicada, que suscitou dúvidas a respeito de sua situação no clube. Aidar garante, no entanto, que o camisa 10 segue no São Paulo, a não ser que chegue uma proposta de compra que agrade a todas as partes.

"Não existe jogador inegociável. Partindo desse pressuposto, qualquer atleta, mesmo os recém-contratados, são passíveis de serem negociados, desde que as três partes estejam de acordo. O São Paulo, o clube interessado e o atleta. Se receber proposta de empréstimo pelo Ganso, o clube dirá não", assegurou.

Com o meia à disposição, Osorio já pensa em como utilizá-lo. O colombiano disse conhecer bem o jogador por tê-lo enfrentado pela primeira vez ainda em 2011, quando Muricy Ramalho o dirigiu na conquista da Copa Libertadores. Além disso, no próprio São Paulo, Ganso foi adversário do treinador (do Atlético Nacional, mais precisamente) em duas edições da Sul-americana.

"Ele tem um passe infiltrado, uma grande técnica para pegar na bola. Acredito que possa jogar na frente dos dois volantes, o Denilson e o Souza. Mas também com um único meio-campista (volante) central, e ele pela esquerda. Preciso trabalhá-lo. Tem um grande talento, sobretudo quando joga com três atacantes a sua frente. Com ele, o time ataca com quatro jogadores", exemplificou.

Certo é que, independentemente de seu posicionamento, Ganso também terá que se entregar defensivamente pelo time. "A defesa também é de competência dos jogadores ofensivos. Pato, Bastos, Ganso, Wesley. São os primeiros defensores na hora em que o time perde a bola. Isso facilita ao restante do time defender", avisou o novo chefe, que terá o primeiro contato com o elenco ainda nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda.

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