Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net
A chegada de um técnico estrangeiro no São Paulo esbarrou com vários preconceitos já enraizados no futebol brasileiro. Para que Juan Carlos Osório tivesse tranquilidade para implantar sua filosofia de trabalho, era preciso uma sequência de vitórias para blindar por completo qualquer crítica. Os bons resultados não vieram e o colombiano já sofre com cobranças da torcida, imprensa e diretoria. A solução para tirar o Tricolor desse cenário? Trabalho.
“Nossa responsabilidade é madrugar e trabalhar amanhã (segunda-feira). Melhorar o ânimo, o espírito da equipe, e tratar de melhorar. Não há outra maneira”, comentou o treinador após a goleada sofrida por 4 a 0 diante do Palmeiras, nesse domingo (28), em clássico válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Desde que assumiu o comando do São Paulo, Osório enfrentou Avaí em casa e Palmeiras, fora. Em seis pontos possíveis, somou apenas um, no empate por 1 a 1 em pleno Morumbi para a equipe catarinense. A orelha do colombiano já começou a avermelhar nesse tropeço em casa, principalmente por ter feito alterações consideradas como retranqueiras – mas que fizeram o time melhorar ofensivamente.
Até a partida contra o Avaí, o Tricolor era líder do Brasileirão. Passadas duas rodadas, a equipe caiu para terceiro lugar, com os mesmo 17 pontos do quarto colocado Fluminense. As alterações de Osório na equipe também foram questionadas após a goleada para o Palmeiras. O treinador optou por deixar Alexandre Pato aberto na ponta esquerda.
“Planejamos a partida pensando que o Lucas (lateral direito do Palmeiras) sobe muito ao terço ofensivo. Hoje, não houve cruzamento do Lucas, porque fixamos ali o Alexandre Pato. Jogando assim, ele acertou a trave esquerda. Tínhamos melhor controle da bola", explicou.
Mesmo assim, Juan Carlos entende que tem muito que melhorar no São Paulo. Ele condenou os números apresentados no primeiro tempo: o Tricolor teve mais posse de bola, mas não finalizou mal. Nos espaços deixados para o rival, levou os dois gols.
“Crítica minha à equipe: a bola parada deles, muito boa; a nossa, muito mau. Nossa posse de bola foi de 62% no primeiro tempo, contra 38% deles. No primeiro tempo, fomos superiores, mas não concretizamos nossas oportunidades. No segundo tempo, foi totalmente diferente, assumo a responsabilidade, porque o técnico não pode ser expulso. Peço desculpa novamente à torcida e espero que isso não volte a acontecer", declarou.
Com pouco tempo para ajustar o Tricolor, Osório realmente vai precisar madrugar para que consiga uma vitória diante do Atlético-PR, nessa quarta-feira (1). É um confronto direto na briga pela liderança, já que o Furacão está apenas um ponto atrás do Tricolor na tabela. O duelo será na Arena da Baixada, às 22h (de Brasília).
A chegada de um técnico estrangeiro no São Paulo esbarrou com vários preconceitos já enraizados no futebol brasileiro. Para que Juan Carlos Osório tivesse tranquilidade para implantar sua filosofia de trabalho, era preciso uma sequência de vitórias para blindar por completo qualquer crítica. Os bons resultados não vieram e o colombiano já sofre com cobranças da torcida, imprensa e diretoria. A solução para tirar o Tricolor desse cenário? Trabalho.
“Nossa responsabilidade é madrugar e trabalhar amanhã (segunda-feira). Melhorar o ânimo, o espírito da equipe, e tratar de melhorar. Não há outra maneira”, comentou o treinador após a goleada sofrida por 4 a 0 diante do Palmeiras, nesse domingo (28), em clássico válido pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Desde que assumiu o comando do São Paulo, Osório enfrentou Avaí em casa e Palmeiras, fora. Em seis pontos possíveis, somou apenas um, no empate por 1 a 1 em pleno Morumbi para a equipe catarinense. A orelha do colombiano já começou a avermelhar nesse tropeço em casa, principalmente por ter feito alterações consideradas como retranqueiras – mas que fizeram o time melhorar ofensivamente.
Até a partida contra o Avaí, o Tricolor era líder do Brasileirão. Passadas duas rodadas, a equipe caiu para terceiro lugar, com os mesmo 17 pontos do quarto colocado Fluminense. As alterações de Osório na equipe também foram questionadas após a goleada para o Palmeiras. O treinador optou por deixar Alexandre Pato aberto na ponta esquerda.
“Planejamos a partida pensando que o Lucas (lateral direito do Palmeiras) sobe muito ao terço ofensivo. Hoje, não houve cruzamento do Lucas, porque fixamos ali o Alexandre Pato. Jogando assim, ele acertou a trave esquerda. Tínhamos melhor controle da bola", explicou.
Mesmo assim, Juan Carlos entende que tem muito que melhorar no São Paulo. Ele condenou os números apresentados no primeiro tempo: o Tricolor teve mais posse de bola, mas não finalizou mal. Nos espaços deixados para o rival, levou os dois gols.
“Crítica minha à equipe: a bola parada deles, muito boa; a nossa, muito mau. Nossa posse de bola foi de 62% no primeiro tempo, contra 38% deles. No primeiro tempo, fomos superiores, mas não concretizamos nossas oportunidades. No segundo tempo, foi totalmente diferente, assumo a responsabilidade, porque o técnico não pode ser expulso. Peço desculpa novamente à torcida e espero que isso não volte a acontecer", declarou.
Com pouco tempo para ajustar o Tricolor, Osório realmente vai precisar madrugar para que consiga uma vitória diante do Atlético-PR, nessa quarta-feira (1). É um confronto direto na briga pela liderança, já que o Furacão está apenas um ponto atrás do Tricolor na tabela. O duelo será na Arena da Baixada, às 22h (de Brasília).
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